"Estou interessado em coordenar a luta contra o crime", disse Petro sobre as negociações tarifárias de Trump.

Há quatro dias, expirou o prazo de 90 dias estabelecido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para que os países afetados pelas tarifas de 10% negociassem acordos bilaterais. A Colômbia foi um dos países que não conseguiu obter isenção dentro desses três meses.
Após a confirmação de que não houve acordo, o presidente Gustavo Petro explicou os motivos da falta de negociações frutíferas. Ele insinuou que não houve busca por acordo e que responderá com o mesmo tipo de tarifas sobre as importações dos Estados Unidos.
"Estou interessado em coordenar o combate às organizações criminosas multinacionais (quânticas) relacionadas à cocaína. Nós retribuiremos o restante", explicou o presidente, que não deu nenhuma pista sobre o motivo de se referir a organizações "quânticas".
Ele também falou sobre a resposta às deportações. "Se nossos migrantes forem tratados como criminosos, serão tratados da mesma forma, exceto que os migrantes americanos serão tratados como merecem: como seres humanos", declarou o presidente colombiano.
"A humanidade tem o direito ancestral de circular pelo planeta como quiser", concluiu sua mensagem o presidente Gustavo Petro.
Tarifas de Trump O presidente Donald Trump tem buscado repetidamente impor tarifas à Colômbia. Em meio à crise envolvendo o retorno de aviões que transportavam deportados, ele anunciou tarifas de 50% sobre as exportações colombianas no final de janeiro. Após negociações no mesmo dia, as divergências foram resolvidas e a sanção foi evitada.
Então, em 5 de abril, Trump impôs tarifas a 130 países, incluindo a Colômbia. No caso da Colômbia, as tarifas foram de 10%. Dias depois, ele anunciou que suspenderia a medida por três meses para tentar chegar a acordos bilaterais. O governo Gustavo Petro, de fato, não conseguiu encontrar uma alternativa às novas taxas.

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Juan Sebastián Lombo Delgado
eltiempo